TRIGON | Livro III – Valores e Ética (Livro 109)

  1. Estas são as palavras de Trigon, com as quais ele abençoa os justos.
  2. Os membros da Ordem CETI são mulheres e homens justos.
  3. Este livro contém os princípios e valores da Ordem CETI destinados a orientar todos os membros em todos os tempos.

CAPÍTULO I

Dos valores e da Ética

  1. Os membros da Ordem CETI são mulheres e homens justos.
  2. O presente livro dos Valores e Ética contém os princípios que são destinados a inspirar e orientar seus membros em todos os tempos.
  3. A Ordem CETI acredita na família como estrutura fundamental da sociedade humana, respeitando o princípio de reprodução sexuada que foi escolhido pelo Senhor.
  4. O membro CETI defende e ensina:
    1. Sete valores supremos: vida, liberdade, família, paz, pátria, ética e fraternidade.
    2. Sete aspirações fundamentais: bem-estar, felicidade, educação, desenvolvimento, utilidade social, tranquilidade e intimidade.
    3. Sete deveres morais e sociais: honestidade, legalidade, justiça, responsabilidade, comprometimento, diligência e solidariedade.
    4. Sete virtudes cardinais: amor, bondade, temperança, prudência, empatia, sabedoria e disciplina.
    5. Duas energias invisíveis: Espírito e Fé.

CAPÍTULO II

Valores supremos

  1. Ética: Ética é um conjunto de conhecimentos, virtudes e comportamentos que levam os indivíduos a alcançar um alto grau moral e um alto nível de luz branca na alma.
  2. Família: A família é a estrutura de laços sanguíneos e sentimentais que é composta por pai, mãe e filhos.
  3. Fraternidade: Fraternidade é o sentimento e laço de solidariedade que une todos os homens que pertencem a grande família dos seres humanos em todo o universo e que é chamada humanidade.
  4. Liberdade: A liberdade do homem consiste em poder fazer tudo o que está permitido pela lei e que não prejudique aos outros. Assim, o exercício da liberdade de cada homem não tem outros limites senão aqueles que asseguram aos demais indivíduos o mesmo gozo desse direito. A liberdade inclui a noção de respeito.
  5. Pátria: A pátria é a estrutura social no qual cada indivíduo reside e mantém uma residência que pode coincidir ou não com sua terra natal. A pátria está intimamente ligada ao patriotismo.
  6. Paz: A paz é a ausência de conflitos entre as nações e as civilizações. A paz interior é um sentimento de alegria que vem do homem contemplando seu ser e seu poder de agir.
  7. Vida: A vida biológica dos seres humanos começa no momento da fecundação. Porém, para fins morais, a vida começa no momento em que a mulher adquire o conhecimento da confirmação da sua gravidez.

CAPÍTULO III

Aspirações fundamentais

  1. Bem-estar: Bem-estar é o estado de satisfação plena das necessidades básicas do corpo, da mente e do espírito. Ele inclui as noções de segurança e conforto.
  2. Desenvolvimento: Desenvolvimento é a capacidade e aspiração ao crescimento e progresso pessoal dos indivíduos.
  3. Educação: Educação é a aplicação de métodos didáticos de ensino que são destinados a desenvolver as capacidades intelectuais, corporais, espirituais e morais de um ser humano.
  4. Felicidade: Felicidade é o estado de satisfação existencial com a própria vida.
  5. Intimidade: Intimidade é qualquer relação próxima e confidencial que os indivíduos desenvolvem na sua vida cotidiana e com os demais indivíduos.
  6. Tranquilidade: Tranquilidade é a ausência de perturbações.
  7. Utilidade social: Utilidade social é a aspiração e capacidade que tem um indivíduo de satisfazer pelo seu esforço ou trabalho as necessidades de um determinado ambiente social.

CAPÍTULO IV

Deveres morais e sociais

  1. Comprometimento: Comprometimento é o dever de se empenhar numa determinada ação ou tarefa.
  2. Diligência: Diligência é a obrigação de aplicar zelo, cuidado e rigor na execução de uma tarefa. A diligência inclui a noção de ordem.
  3. Honestidade: Honestidade é a probidade e a honradez.
  4. Justiça: Justiça é a qualidade do que é conforme, equilibrado, moral e direito.
  5. Legalidade: Legalidade é o respeito da legislação em vigor.
  6. Responsabilidade: Responsabilidade é a obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros.
  7. Solidariedade: Solidariedade é o compromisso moral de prestar assistência à outra pessoa que se encontra em dificuldade.

CAPÍTULO V

Virtudes cardinais

  1. Amor: O amor é um sentimento de alegria acompanhado pela ideia de sua causa externa.
  2. Bondade: Bondade é a inclinação e tendência que tem um indivíduo em fazer naturalmente o bem como resultado da luz branca que é transmitida pelo Senhor. A bondade inclui a generosidade.
  3. Disciplina: Disciplina é a obediência às normas estabelecidas. A disciplina inclui a obediência e a perseverança.
  4. Empatia: Empatia é capacidade de compartilhar e sentir mentalmente os sentimentos de outra pessoa. A empatia inclui a amizade e a compreensão.
  5. Prudência: Prudência é a capacidade de antecipar e evitar os perigos. Ela se expressa pela avaliação e consideração prévias das consequências positivas e negativas para si mesmo e para os demais de qualquer decisão ou ação.
  6. Sabedoria: Sabedoria representa o mais alto grau de moralidade. A sabedoria inclui a humildade.
  7. Temperança: Temperança é a virtude de quem é moderado e sóbrio nas suas falas e atitudes. Ela permite distinguir o que é razoável e o que não é.

CAPÍTULO VI

Das Virtudes

  1. Amizade: A amizade consiste em ser capaz de desenvolver relações pessoais e regulares com os outros que levem ao crescimento de sentimentos afetivos verdadeiros. A amizade inclui a sociabilidade.
  2. Audácia: A audácia é aquele desejo que leva um homem a enfrentar, para realizar uma ação, um perigo temido por seus iguais. É a capacidade de executar ações que podem parecer pouco prudentes, assumindo e aceitando os riscos, na esperança de atingir o bem.
  3. Benevolência: A benevolência é o desejo de fazer o bem a quem nos inspira pena.
  4. Compaixão: A compaixão é um sentimento de tristeza acompanhado pela ideia de um mal que aconteceu a um ser que a imaginação nos representa como semelhante a nós.
  5. Compreensão: Compreensão é a capacidade de identificar e reconhecer os diversos fatores que influenciam os sentimentos e os comportamentos.
  6. Construção: Ato ou processo de criar, desenvolver ou formar algo; edificação física, mental ou emocional.
  7. Coragem: Ação ou atitude de enfrentar o medo, o perigo ou a adversidade com determinação, bravura e confiança.
  8. Desapego: Estado de liberdade emocional em relação a pessoas, coisas ou ideias; capacidade de se desprender e deixar ir.
  9. Força: Força é a capacidade de suportar as dificuldades e de aplicar pensamentos positivos para desenvolver esforços relevantes que permitem atingir o bem.
  10. Generosidade: Generosidade é a forma alegre e desinteressada com a qual uma pessoa presta assistência aos outros.
  11. Gratidão: Reconhecimento ou gratidão é esse desejo ou esse movimento de amor com o qual nos esforçamos para fazer o bem àquele a quem o mesmo sentimento de amor levou a nos fazer bem.
  12. Inclusão: Ato ou processo de envolver, abranger ou aceitar todas as pessoas, independentemente de suas diferenças ou características, promovendo a equidade e a diversidade.
  13. Misericórdia: A misericórdia é amor na medida em que dispõe o homem a alegrar-se com o bem dos outros e a entristecer-se com o seu infortúnio.
  14. Otimismo: Atitude mental positiva e esperançosa; crença de que coisas boas acontecerão ou de que os problemas podem ser superados. É reconhecer e ter confiança em nossa capacidade criativa, que permite desenvolver atividades para superar obstáculos ou para reduzir nossas fraquezas.
  15. Paciência: Paciência é a virtude que consiste em esperar com tranquilidade um desfecho, suportar algo sem reclamar e não perder a calma.
  16. Perdão: Perdão é um ato de liberar a si mesmo ou a outra pessoa do ressentimento, da raiva ou da necessidade de vingança, aceitando a falibilidade humana, deixando de lado o desejo de punição e buscando a reconciliação ou a cura emocional.
  17. Perseverança: Perseverança é a capacidade de superar obstáculos, manter o foco, proteger a motivação e desenvolver todas as atividades que são necessárias para atingir o objetivo que foi fixado. A perseverança inclui o otimismo.
  18. Polidez: Polidez ou modéstia é o desejo de fazer o que agrada aos homens e não fazer o que os desagrada.
  19. Positividade: Atitude mental e emocional otimista, focada em encontrar o lado bom das situações e promover uma perspectiva construtiva.
  20. Pudor: Pudor é a capacidade de reconhecer o valor da intimidade e respeitar a intimidade alheia. Ele consiste em proteger sua intimidade da visão dos outros, para o nosso bem e para o bem alheio.
  21. Pureza: Estado de estar livre de impurezas, corrupção ou contaminação; sinceridade, inocência e integridade.
  22. Sensibilidade: Capacidade de perceber, entender e reagir emocionalmente aos sentimentos e necessidades dos outros; estar consciente e receptivo às emoções.
  23. Simplicidade: Simplicidade é capacidade de fazer com que a nossa forma de falar, agir e interagir com os outros seja verdadeira, conforme aos nossas intenções, permitindo assim aos outros conhecermos verdadeiramente tal como somos. A simplicidade inclui a sinceridade.
  24. Sinceridade: Sinceridade consiste em revelar aos outros, com clareza e respeito, o que pensamos e sentimos, sempre que necessário e oportuno.
  25. Sociabilidade: A sociabilidade é a capacidade de aproveitar as oportunidades sociais do dia a dia para desenvolver laços afetivos e de amizade, demonstrando um interesse sincero pelo que os outros são.
  26. União: Estado ou ato de se juntar ou se unir; harmonia e cooperação entre indivíduos ou grupos.

CAPÍTULO VII

Dos sentimentos

  1. Admiração: A admiração é esta forma de imaginar um objeto que prende a alma exclusivamente pelo caráter singular desta representação que não se assemelha a nenhuma outra.
  2. Alegria: Alegria é a passagem de uma perfeição menor para uma perfeição maior.
  3. Contentamento: O contentamento é um sentimento de alegria acompanhado pela ideia de uma coisa passada que aconteceu contra a nossa esperança.
  4. Desejo: O desejo é a própria essência do homem, na medida em que é concebido como determinado a alguma ação por qualquer uma de suas afeições.
  5. Devoção: Devoção é o amor de um objeto que se admira.
  6. Esperança: A esperança é uma alegria incerta que vem da ideia de uma coisa futura ou passada cujo acontecimento nos deixa alguma dúvida.
  7. Estima: A estima consiste em pensar em uma pessoa mais do que embora não seja necessário, pelo amor que temos por ela.
  8. Inclinação: A inclinação é um sentimento de amor por uma pessoa que beneficia outra.
  9. Patriotismo: O patriotismo consiste em ser grato por tudo que a pátria deu e continua dando aos indivíduos. O patriotismo inclui a lealdade.
  10. Segurança: A segurança é um sentimento de alegria que vem da ideia de uma coisa futura ou passada na qual todas as causas de incerteza desapareceram.
  11. Surpresa: A surpresa é um sentimento de alegria acompanhado pela ideia de um objeto que é para nós uma causa acidental de alegria.

CAPÍTULO VIII

Dos deveres

  1. Lealdade: Lealdade é a aceitação dos deveres e obrigações que implicam as relações com os outros, com a família e com a pátria.
  2. Respeito: O respeito consiste em não fazer nada que prejudique os outros. Reconhecimento, consideração e valorização pelos direitos, opiniões, crenças e dignidade dos outros; agir com cortesia e apreço. Ele inclui o pudor.
  3. Obediência: Obediência é a aceitação e respeito à autoridade justa e a aplicação diligente e ordenada do que foi definido.

CAPÍTULO IX

Dos vícios

  1. Ambição: A ambição é um desejo imoderado de glória.
  2. Apego: Conexão emocional intensa ou dependência emocional em relação a algo ou alguém; dificuldade de se desprender ou soltar.
  3. Avareza: Desejo imoderado por acumular riquezas materiais e dinheiro.
  4. Cólera: A cólera é o desejo que nos excita a fazer mal a quem odiamos.
  5. Crueldade: Crueldade ou ferocidade é aquele desejo que nos leva a ferir quem amamos e que nos inspira pena.
  6. Desejo imoderado: Anseio excessivo e descontrolado por algo.
  7. Desonestidade: Falta de honestidade, integridade ou sinceridade; comportamento enganoso, mentiroso ou trapaceiro.
  8. Desprezo: O desprezo consiste em pensar em uma pessoa menos do que o necessário, por causa do ódio que se tem dela.
  9. Desrespeito: Falta de consideração, consideração ou deferência pelos outros; ação ou comportamento que viola normas de cortesia, ética ou respeito mútuo.
  10. Destruição: Ato ou processo de danificar, arruinar ou desfazer algo de forma irreparável; ação de causar grande dano ou devastação.
  11. Egocentrismo: Tendência a considerar-se o centro do universo, colocando as próprias necessidades e desejos acima dos outros.
  12. Egoísmo: Foco excessivo nos próprios interesses e necessidades, em detrimento dos outros.
  13. Embriaguez: A embriaguez é um desejo, um amor imoderado pelo prazer de beber.
  14. Escárnio: Escárnio é uma atitude de zombaria, desprezo ou ridicularização dirigida a alguém ou algo. É um sentimento de alegria que vem de imaginar em um objeto odiado algo que nos inspira desprezo.
  15. Ganância: A ganância é o desejo intenso e desmedido por obter mais do que o necessário, mais do que se necessita.
  16. Gula: A gula é excesso de voracidade na alimentação.
  17. Impaciência: Falta de tolerância em relação a atrasos ou demoras, desejo de resultados imediatos.
  18. Impureza: Estado ou condição de estar contaminado, poluído ou adulterado; falta de pureza ou integridade.
  19. Indiferença: Indiferença é um estado de apatia, desinteresse e falta de preocupação em relação aos outros. É caracterizada pela ausência de emoções, empatia ou envolvimento ativo.
  20. Injustiça: Falta de justiça, equidade ou imparcialidade; situação em que os direitos ou tratamentos justos são negados ou violados.
  21. Insensibilidade: Falta de sensibilidade, empatia ou compaixão; incapacidade de reconhecer ou responder aos sentimentos dos outros.
  22. Inveja: A inveja é ódio, na medida em que dispõe o homem a entristecer-se com a felicidade alheia e, ao contrário, a alegrar-se com a sua desgraça.
  23. Ira: Raiva descontrolada e violenta.
  24. Libertinagem: A libertinagem é o desejo, o amor da união sexual.
  25. Luxúria: Luxúria é um desejo imoderado ou amor pela mesa.
  26. Maldade: Intenção ou ação deliberada de causar danos, sofrimento ou mal aos outros; crueldade ou perversidade.
  27. Ódio: O ódio é a tristeza com a ideia de sua causa externa.
  28. Orgulho: O orgulho consiste em pensar em si mesmo, por amor a si mesmo, mais bem do que o necessário.
  29. Preguiça: A preguiça é uma falta de disposição ou motivação para realizar atividades ou cumprir obrigações. É caracterizada pela tendência de evitar esforço físico ou mental, preferindo o descanso ou a inatividade.
  30. Procrastinação: Hábito de adiar ou postergar tarefas ou obrigações, geralmente resultando em atrasos e falta de produtividade.
  31. Rejeição: Ato de negar, recusar ou não aceitar algo ou alguém; afastar-se ou não se identificar com algo ou alguém.
  32. Soberba: Orgulho excessivo e arrogância.
  33. Teimosia: Persistência excessiva em manter uma opinião ou curso de ação, mesmo diante de evidências contrárias.
  34. Vingança: A vingança é aquele desejo que nos excita por um ódio recíproco para fazer mal a quem nos causou algum dano.

CAPÍTULO X

Das fraquezas

  1. Abjeção: A abjeção consiste em pensar em si mesmo menos do que o necessário sob a impressão de tristeza.
  2. Apatia: Falta de interesse, emoção ou motivação em relação a pessoas ou situações.
  3. Arrependimento: O arrependimento é um sentimento de tristeza acompanhado da ideia de uma ação errada que acreditamos ter realizado por livre decisão da alma.
  4. Aversão: A aversão é um sentimento de tristeza acompanhado pela ideia de um objeto que é para nós uma causa acidental de tristeza.
  5. Conflito: Choque de interesses, opiniões ou objetivos entre indivíduos ou grupos; uma situação de tensão ou disputa.
  6. Consternação: A consternação é a paixão daquele em quem o desejo de evitar um mal é impedido pelo espanto em que o lança o mal que teme.
  7. Covardia: A pusilanimidade consiste no fato de que o desejo de um homem é superado nele pelo medo de um perigo que seus iguais ousam enfrentar.
  8. Descuido: Falta de atenção ou cuidado na realização de tarefas ou responsabilidades.
  9. Desespero: O desespero é um sentimento de tristeza que surge da ideia de uma coisa futura ou passada sobre a qual todas as causas de incerteza desapareceram.
  10. Deslealdade: Falta de fidelidade ou traição em relação a compromissos ou relacionamentos.
  11. Emulação: A emulação é o desejo de um determinado objeto, que se forma em nós quando imaginamos esse mesmo desejo nos outros.
  12. Humildade: Humildade é a capacidade que um indivíduo tem de reconhecer suas próprias fraquezas e deficiências e de explorar elas naturalmente para o bem, sem procurar reconhecimento. A humildade inclui a simplicidade.
  13. Impulsividade: Tendência a agir ou tomar decisões de forma rápida, sem pensar nas consequências ou considerar todas as informações disponíveis.
  14. Inconstância: Falta de consistência ou estabilidade nas ações, decisões ou compromissos.
  15. Indignação: A indignação é um sentimento de ódio por uma pessoa que fere outra.
  16. Indolência: Aversão ou resistência ao trabalho ou esforço físico.
  17. Infelicidade: estado emocional de tristeza, insatisfação ou falta de contentamento; ausência de felicidade ou bem-estar.
  18. Insegurança: Falta de confiança em si mesmo ou nas próprias habilidades.
  19. Intolerância: Falta de aceitação ou respeito pelas opiniões, crenças ou características diferentes das próprias.
  20. Irresponsabilidade: Falta de cumprimento de obrigações e deveres.
  21. Medo: O medo é um desejo de evitar um mal que tememos.
  22. Negatividade: Tendência a focar no lado negativo das situações, ter uma perspectiva pessimista ou expressar críticas constantes.
  23. Perturbação: Estado de desordem, agitação ou confusão; interferência que causa incômodo ou perturbação na tranquilidade ou funcionamento normal.
  24. Pessimismo: Tendência a esperar ou enfocar no pior resultado possível; ceticismo ou falta de esperança.
  25. Rancor: Rancor é um sentimento persistente de ressentimento, amargura ou hostilidade em relação a alguém ou a uma situação, geralmente decorrente de uma mágoa ou ofensa passada.
  26. Remorso: O remorso é um sentimento de tristeza acompanhado pela ideia de algo passado que aconteceu contra a nossa esperança.
  27. Rigidez: Falta de flexibilidade ou adaptabilidade a mudanças ou diferentes perspectivas.
  28. Separação: Ato ou processo de dividir, desunir ou se afastar; estado de estar isolado ou distante.
  29. Superficialidade: Tendência a focar apenas em aspectos externos ou superficiais, sem aprofundar-se ou considerar a profundidade.
  30. Tristeza: A tristeza é a passagem de uma perfeição maior para uma perfeição menor.
  31. Vaidade: A vaidade é um sentimento de alegria acompanhado da ideia de uma ação que acreditamos ser objeto de elogios dos outros.
  32. Vergonha: A vergonha é um sentimento de tristeza acompanhado pela ideia de uma de nossas ações que acreditamos ser objeto de culpa de outras pessoas.

CAPÍTULO XI

Da Ordem

  1. Ordem: Ordem é a aplicação de um processo lógico para atingir os objetivos de organização que foram definidos.
  2. Política: Refere-se às atividades, processos e estruturas relacionados ao governo e à tomada de decisões em uma sociedade.

CAPÍTULO XII

Dos indivíduos

  1. Os indivíduos nascem naturalmente livres e iguais em direitos e obrigações.
  2. O homem e a mulher são seres humanos que são concebidos naturalmente por pai e mãe.
  3. Os dois únicos gêneros naturais da Ordem CETI são: mulher e homem. A mulher nasce com sexo feminino e o homem nasce com sexo masculino.
  4. A mutilação ou transformação das partes reprodutoras dos indivíduos não afeta o gênero do nascimento porque todas as almas que são criadas pelo Senhor são criadas como sendo de gênero masculino ou de gênero feminino.
  5. Os indivíduos podem transformar-se em homens justos por meio da educação e da ética. Para isso, os indivíduos precisam entender sua identidade, natureza, liberdade, valores e cultura. A cultura compreende a instrução e a disciplina.
  6. O homem moderno foi corrompido e seduzido por instituições, ideias e conceitos inadequados. Os tiranos, despostas e falsos religiosos levaram a humanidade para o mal e a iniquidade. A razão e a lógica, mesmo imorais, foram elevadas como autoridades supremas. O futuro foi assimilado ao progresso, mesmo quando ele leva para a decadência e a imoralidade.
  7. O indivíduo moderno perdeu pouco a pouco e progressivamente sua humanidade. Ele aceitou sua animalidade, usou seus processos e elementos químicos para explicar e justificar seus instintos inferiores imorais, e procura agora transformar as pulsões sexuais mais perversas como as manifestações naturais do ser e das novas formas das relações humanas.
  8. O individualismo e o direito sagrado ao egoísmo se tornaram os dois princípios do indivíduo moderno. A reivindicação do direito à perversão é uma manifestação flagrante do egoísmo do indivíduo.
  9. O direito à propriedade hereditária e infinita da terra é outra manifestação.
  10. O homem moderno defende o direito inalienável à propriedade privada de terras e territórios que foram apropriados por meio de guerras, mortes, sangue, matanças e genocídios.
  11. O indivíduo não nasceu num estado de liberdade natural, antes de se tornar um cidadão. A liberdade natural do recém-nascido não existe. Assim como o feto depende do ventre da mãe, sem os cuidados dos seus pais, um recém-nascido seria devorado por animais.
  12. A verdadeira natureza do indivíduo é a família, que é a fonte primitiva da vida, proteção, educação e liberdade.
  13. A liberdade primitiva do indivíduo é a liberdade que os indivíduos adquirem dentro da própria família.
  14. A liberdade civil da sociedade não procura salvar o homem da sua natureza, ela procura subordinar a autoridade da família à autoridade do Estado.
  15. Nas civilizações decadentes, os filhos dos indivíduos são educados por intuições pervertidas que procuram destruir a família, o gênero sexual e a identidade dos indivíduos dentro das suas próprias famílias, em nome de falsos conceitos de liberdade individual.
  16. A liberdade individual civil, que é o direito de fazer tudo o que é permitido pela lei, inclusive o que é perverso e imoral, é um produto das civilizações que são dominadas pela luz preta, a iniquidade e a maldade.
  17. A liberdade individual como direito à imoralidade e à perversão é a forma moderna da corrupção e da prostituição das almas: submissão civil em troca de perversão.
  18. A igualdade dos indivíduos não existe. Os indivíduos não precisam da mesma quantidade de água para sobreviver. Por isso, a igualdade nem sempre leva para a justiça.
  19. Nas civilizações decadentes, os indivíduos não nascem iguais nem em direito, nem em patrimônio. O patrimônio é um direito que foi adquirido antes do nascimento. O indivíduo que nasce numa família com terra não é igual ao indivíduo que nasce numa família sem terra. O primeiro apreenderá a manter a opulência da sua família, enquanto que o segundo conhecerá a necessidade. Ambos os indivíduos crescerão separados por um abismo ético e moral.
  20. A injustiça da civilização promove a submissão, o desprezo e o ódio do homem pelo homem. Ela leva a humanidade para o abismo e para a iniquidade.

CAPÍTULO XIII

Dos princípios morais

  1. As civilizações decadentes são frágeis porque elas compartilham as mesmas fraquezas: fundamentos, princípios morais, valores e ética.
  2. Os princípios morais da Ordem CETI procuram promover a transformação e melhoria de qualquer civilização.
  3. Os membros da Ordem CETI repudiam: guerra, terrorismo, genocídios, assassinatos, sequestros, racismo, opressão, violência, injustiça, pobreza, escravidão, ditatura, discriminação, tortura, crueldade, tráfico de pessoas, tráfico de drogas, estupros, pedofilia, discriminação, fraude, corrupção, concentração de riquezas, desrespeito da vida privada, militância religiosa, militância de gênero ou contra a família.
  4. Os membros da Ordem CETI repudiam, mas compreendem: prostituição, militância de preferência sexual e militância política.
  5. Os membros da Ordem CETI consideram necessário: a legalização moral da pena de morte nos casos de assassinatos e crimes hediondos como estupros e sequestros; a tolerância moral do aborto que consiste na execução voluntária pela mãe de um ser humano inocente que foi gerado como consequência de um crime hediondo ou durante um ato de prostituição; tolerância da eutanásia para encerrar grande sofrimento; tolerância da reprodução assistida no caso de infertilidade parcial.
  6. Os membros da Ordem CETI defendem: família, pátria, liberdade, liberdade de consciência, de pensamento e de expressão, intimidade, vida privada, trabalho, livre escolha de emprego, bem-estar, segurança, dignidade, propriedade, herança, progresso da humanidade, cultura, nacionalidade, pluralismo, voto direto ao sufrágio universal, solução pacífica de conflitos e cooperação entre os povos, separação da igreja e do estado.
  7. Os membros da Ordem CETI são justos e por isso eles dominam: desejo, ódio, inveja, luxúria, gula, ambição, avareza, ganância, soberba, vaidade, cólera, ira, preguiça, medo, covardia, vergonha, desespero, desprezo, crueldade e indiferença, entre outras servidões.
  8. Os membros da Ordem CETI são justos e por isso eles desenvolvem constantemente: amor, inteligência, maturidade, amizade, sensibilidade, sabedoria, respeito, humildade, generosidade, empatia, caridade, benevolência, justiça, paciência, sinceridade, simpatia, disciplina, otimismo, prudência, coragem, desapego, integridade, amabilidade, altruísmo, dedicação, companheirismo, entre outras virtudes.
  9. Os membros da Ordem CETI são justos e por isso eles procuram curar: ignorância, intolerância, violência, perversão, iniquidade e doença.
  10. Os membros da Ordem CETI são justos e respeitam: pluralismo de crenças, pluralismo de preferências e práticas sexuais, homossexualidade masculina e feminina na esfera da intimidade, sendo repudiada a militância de gênero ou de preferência sexual, assim como as demonstrações explícitas em áreas e espaços públicos, onde transitem crianças e atingem o pudor público.

CAPÍTULO XIV

Do exercício da fé

  1. Os membros da Ordem CETI exercem sua fé diariamente desenvolvendo sua conexão direta com o Senhor por meio de meditação, ritos sagrados, estudo, escritos, orações e praticando qualquer culto da sua preferência.
  2. O exercício da fé é discreto, individual e consiste de uma conexão direta com o Senhor. Ele não precisa de mediador e é realizado na esfera da intimidade, qualquer que seja seu rito.
  3. A participação e o exercício organizado da fé em cultos públicos são respeitados como opção e liberdade de cada membro, mas não são recomendados. Esse tipo de exercício pode expor os membros a altas doses de luz preta e a feitiços ocultos que levam para o fanatismo e a iniquidade.
  4. A Ordem CETI recomenda a participação de ações comunitárias de benevolência, voluntariado e visitação e recolhimento individual em lugares sagrados mediante doação voluntária ou pagamento de taxa necessária para cobrir as despesas de manutenção do local em condições de receber o público.

Esta redação foi aprovada pelos membros que contribuíram a sua redação. Por todos estes princípios, valores e ética, todos os membros contratam por escrito, uma aliança sagrada com o Senhor e com a Ordem espiritual e humana da Ordem CETI.

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