TAU | Livro I – Conto da criação, do bem e do mal (Livro 65)

  1. Estas são as palavras de Tau, com as quais ela abençoa os justos.
  2. Os membros da Ordem Ceti são mulheres e homens justos.
  3. O presente livro contém a história da criação e da luta do mal contra o bem.

CAPÍTULO I

O Senhor estava dormindo

  1. No início, só existia Deus e ele estava dormindo na escuridão.
  2. Não havia luz, nem matéria e o universo não existia.
  3. Deus estava num sono profundo.

CAPÍTULO II

O Senhor acorda

  1. De repente, o Senhor acordou e percebeu que não havia nada e que não havia ninguém além dele.
  2. Ele se sentiu sozinho e sem nada para fazer.
  3. Foi então que ele decidiu criar todas as coisas e o universo visível e sólido.

 

CAPÍTULO III

O Senhor chama Adoíl

  1. Primeiro, o Senhor criou a luz porque tudo era invisível e sem forma.
  2. Ele disse: ”Que alguma coisa apareça!”.
  3. E o primeiro ovo da criação chamado Adoíl apareceu.
  4. Ele era grande, brilhante e vermelho e foi feito com uma pequena parte do corpo do Senhor.

CAPÍTULO IV

O Senhor cria a Luz e o espaço

  1. Então, o Senhor disse para Adoíl: “Explode em mil pedaços e mostra-me o que você tem dentro de você”.
  2. E assim, foi feito porque o pensamento do Senhor é ação.
  3. Adoíl explodiu e uma grande luz branca apareceu por cima das trevas da escuridão.
  4. Em seguida, a luz branca se dividiu em cores e criou um universo infinito e visível.
  5. Então o Senhor disse: “Que a minha luz seja chamada luz branca e que a ausência de luz branca seja chamada luz preta”.

CAPÍTULO V

O Senhor chama Arkhas

  1. Então o Senhor chamou uma segunda vez nas profundezas e disse: “Que o sólido que é visível saia do invisível!”
  2. E Arkhas apareceu, denso, pesado e extremamente vermelho.

CAPÍTULO VI

O Senhor cria a matéria

  1. E o Senhor disse: “Divida-se Arkhas e deixe o que vem de você ser visível”.
  2. E quando ele dividiu-se, a matéria surgiu muito escura e grandiosa, trazendo a criação de todas as coisas, de todos os materiais e de todas as galáxias do universo.
  3. E os primeiros elementos da criação foram: Luz, Espaço, Tempo, Matéria, Energia, Eletricidade, Movimento, Gravidade, Som e Frequência.
  4. E os primeiros elementos da matéria foram: Terra, Água, Gelo, Ar, Fogo, Pedras e Cristais.

CAPÍTULO VII

O Senhor define os elementos

  1. O Senhor começou a admirar o universo que estava cheio de galáxias, estrelas, planetas e luas.
  2. E o Senhor atribuiu propriedades aos elementos que ele tinha criado.
  3. Luz: A luz é a manifestação da presença divina do Senhor. Ela representa a iluminação, verdade e sabedoria que devem guiar nossos caminhos.
  4. Espaço: O espaço é o vasto domínio que abriga o universo visível. Ele simboliza a expansão da consciência e a liberdade para explorar o divino e a natureza do Senhor.
  5. Tempo: O tempo é o fluxo da existência. Ele nos lembra da transitoriedade da vida e da oportunidade de crescimento e evolução espiritual em cada momento.
  6. Matéria: A matéria é o tecido da criação. Ela nos conecta ao mundo físico e nos lembra da interconexão entre todas as formas de vida.
  7. Energia: A energia é a força vital que permeia tudo. Ela nos concede a vitalidade para poder manifestar nossa vontade e propósito de vida.
  8. Eletricidade: A eletricidade é a expressão dinâmica da energia. Ela representa a centelha da vida e a capacidade de transformação e inovação.
  9. Movimento: O movimento é o impulso divino do Senhor que nos impulsiona adiante. Ele simboliza a jornada espiritual e a busca pela transformação e transcendência.
  10. Gravidade: A gravidade é o vínculo que nos mantém conectados à terra. Ela nos lembra de nossas raízes e do equilíbrio necessário entre o céu e a terra.
  11. Som: O som é a vibração sagrada que permeia o universo. Ele representa a comunicação divina e a capacidade de nos sintonizarmos com frequências elevadas.
  12. Frequência: A frequência é o tom que molda a melodia do cosmos. Ela simboliza a harmonia e a ressonância que encontramos quando estamos em alinhamento espiritual.
  13. Terra: A terra é a mãe que nos nutre e nos sustenta. Ela representa a fertilidade, a estabilidade e o enraizamento em nossa jornada espiritual.
  14. Água: A água é o elemento da vida, amor, purificação e do renascimento. Ela simbolizando a fluidez emocional e a cura das feridas do passado.
  15. Gelo: O gelo é a presença do frio e do congelamento. Ela nos lembrando da necessidade de pausa e reflexão para alcançarmos o equilíbrio interior.
  16. Ar: O ar é o sopro da vida. Ele representando a mente clara, a comunicação e a liberdade de pensamento que nos conecta ao divino.
  17. Fogo: O fogo é a chama da paixão e transformação. Ele nos impulsiona a transcender nossas limitações e abraçar nosso verdadeiro potencial espiritual.
  18. Pedras: As pedras são testemunhas da história e da força da terra, simbolizando a resistência, a força interior e a conexão com os ciclos da natureza.
  19. Cristais: Os cristais são receptáculos de energia sagrada, ampliando nossa intuição, cura e capacidade de se conectar com dimensões superiores.

CAPÍTULO VIII

O Senhor admira o Universo

  1. O Senhor começou a admirar o universo que estava cheio de galáxias, estrelas, planetas e luas.
  2. E o Senhor se encantou com essa visão.
  3. À noite, todos esses astros brilham no céu.
  4. Mas o sol do sistema solar Hélio, a lua e o planeta Terra ainda não tinham sido criados.

CAPÍTULO IX

O Senhor cria os primeiros mundos

  1. Então o Senhor decidiu criar novas galáxias e novos mundos.
  2. Ele criou uma galáxia em forma de espiral com quatro braços e colocou um buraco negro bem no centro dela. Ele chamou essa galáxia “Via Láctea”.

CAPÍTULO IX

O Senhor cria as casas da luz branca

  1. Na Via Láctea, O Senhor escolheu uma estrela na constelação de Cetus, que era um pequeno sol anão, e chamou ela “Tau Ceti”.
  2. Nesse sistema solar, o Senhor criou dois planetas irmãos que ele chamou: Força Moral (Planeta F) e Erudição (planeta E).
  3. Nos dois planetas, o Senhor criou uma atmosfera respirável e criou as condições para a vida.
  4. Então o Senhor disse: “Estas serão as duas primeiras casas da luz branca”.
  5. E ele acrescentou: “Os espíritos escolherão seu caminho, poderão se purificar e os justos poderão nascer e se reencarnar nas casas da luz branca”.

CAPÍTULO X

O Senhor cria as primeiras casas da luz preta

  1. Depois o Senhor escolheu outra estrela na Constelação do Centauro, que ele chamou “Alpha Centauri” e criou outros dois planetas irmãos lá que ele chamou: Canisbala e Arak.
  2. Nos dois planetas, o Senhor criou uma atmosfera respirável e criou as condições para a vida.
  3. E ele disse: “Estas serão as duas primeiras casas da escuridão, das trevas, da iniquidade e da luz preta”.
  4. E ele disse: “Os ímpios poderão nascer e se reencarnar nas casas da iniquidade e da luz preta”.
  5. Foi então quando ele decidiu criar os primeiros seres vivos.

CAPÍTULO XI

Os Eternautas

  1. Os primeiros seres vivos que o Senhor criou no universo eram micro-organismos, insetos, peixes, aves e animais de todas as espécies. Logo, ele criou os primeiros homens.
  2. O Senhor criou uma alma corporal e um espírito no mundo invisível para todos os seres vivos do universo, tanto para os animais, como para os homens. Cada espécie de animal tem uma espécie de alma correspondente.
  3. O Senhor criou os primeiros homens à sua semelhança, nas casas da luz branca. Os primeiros homens do universo eram os Eternautas.
  4. Os eternautas eram chamados assim porque sua duração de vida parecia eterna quando comparada com a vida curta dos demais seres vivos que tinham baixos níveis de luz branca na alma.
  5. No início, os Eternautas eram poucos, muito puros, muito poderosos e sua vida era de uma extrema longevidade porque seus níveis de luz branca eram altíssimos.
  6. Sua civilização cresceu ao longo de milhares de ciclos.
  7. Eles eram navegadores sábios que exploravam o universo à procura de planetas habitáveis que pudessem povoar.
  8. Os Eternautas viviam em harmonia entre as demais criações do Senhor no universo visível e seu crescimento aumentava a quantidade total de luz branca do universo.
  9. Os Eternautas reinavam e governavam pacificamente no universo conhecido, que era chamado Éter.
  10. E por isso, o Senhor estava satisfeito com a sua criação e admirava o Éter do seu trono.

CAPÍTULO XII

Os animais inferiores

  1. O Senhor criou todo tipo de animais inferiores nas casas da luz preta e tolerou a existência de todo tipo de predação, inclusive o canibalismo.
  2. Entre os animais primitivos inferiores, o Senhor observou um animal que se destacava entre os outros, e que usava suas mãos para criar objetos e brincar com eles. Era o chimpanzé.
  3. Foi então quando o Senhor decidiu dotar ele de uma inteligência superior aos demais animais para verificar se ela era capaz de desenvolver sentimentos superiores, práticas morais, ética e espiritualidade.
  4. Para isso, o Senhor iluminou aquele animal primitivo com a sua própria luz branca e lhe deu uma alma que ele encheu com luz branca. Depois ele soprou sobre ele e lhe deu uma inteligência vivaz como o vento para que ele pudesse escolher seu próprio caminho.
  5. Por fim, ele tocou no animal e assim, criou o seu coração para que ele pudesse ter sentimentos.
  6. E assim foi feito, o Senhor havia criado um animal capaz de se destacar pela sua bondade e generosidade nas casas da luz preta, porque sua alma havia sido tocada pela luz branca do Senhor.

CAPÍTULO XIII

As primeiras famílias humanas

  1. O Senhor chamou o primeiro Eternauta que ele criou no planeta Força moral “Ceti” e viu que ele era muito bom, grato, trabalhador e hábil com suas mãos. Ceti não precisava de ajuda e sabia construir tudo o que ele precisava para sobreviver. Sua longevidade era imensa porque ele era um ser humano muito puro.
  2. E como o Senhor havia-se encantado com sua criação, ele decidiu criar uma mulher e esposa para Ceti, para que ambos pudessem ter descendência, viver e serem felizes juntos.
  3. E assim foi feito. O Senhor criou a primeira mulher da mesma forma e a chamou “Mira” porque ele viu que ela era muito pura e maravilhosa.
  4. Ceti e Mira sentiram amor um pelo outro e passaram a se amar incondicionalmente.
  5. Eles estavam muito felizes juntos e tiveram três filhos, Miguel, Trigon e Gezus e três filhas, Gabriel, Raguel e Uriel, totalizando seis filhos. E foi assim que a primeira família de homens do universo foi criada.
  6. No planeta Força Moral, ou seja, na casa dos sábios, a tradição é que o rei e a rainha sejam chamados respectivamente, Ceti e Mira.
  7. Havendo concluído sua criação no Planeta Força Moral, o Senhor resolveu criar de forma semelhante, muitos outros homens e famílias em muitos mundos do universo.
  8. No planeta Erudição, os dois primeiros Eternautas foram “Tron” e “Eli” que tiveram quatro filhos, Omikron, Metatron, Rafael e Enok, e uma filha, Tau.
  9. No planeta Erudição, ou seja, na casa dos eruditos, a tradição é que o rei e a rainha sejam chamados respectivamente, Tron e Eli.

CAPÍTULO XIV

O Senhor cria os anjos para cuidar da sua criação

  1. O Senhor criou os seres inteligentes no mundo invisível para vigiar e cuidar da sua criação no universo visível e sólido. Ele chamou esses seres anjos e criou cinco categorias de anjos: arcanjos, vigilantes, querubins, tronos e fênix.
  2. Primeiro, o Senhor criou os arcanjos (também chamados serafins) para serem seus príncipes e ele atribuiu responsabilidades variadas como: cuidar das almas, inteligências, corações, virtudes, proteger as casas, desenvolver a luz branca, desenvolver a educação e cuidar do universo.
  3. No início havia apenas três arcanjos: A princesa Satanail, o Príncipe Sarakiel e a Princesa Suryal.
  4. O arcanjo responsável por desenvolver e espalhar a luz branca do Senhor no universo era a Princesa Satanail que era o arcanjo mais poderoso dos três.
  5. O Príncipe Sarakiel era responsável por desenvolver e cuidar do universo visível e a Princesa Suryal era responsável por desenvolver e cuidar de todos os seres vivos.
  6. Segundo, após criar os três primeiros arcanjos, o Senhor criou os anjos vigilantes (também chamados anjos guardiões ou sentinelas) que são os soldados e combatentes do Senhor. Eles são liderados pelos arcanjos, pelos tronos e pelos anjos fênix.
  7. Terceiro, para auxiliar os arcanjos, o Senhor criou os querubins que são os aprendizes e ajudantes.
  8. Quarto, o Senhor criou os tronos (também chamados ofanins) que são estão próximos do trono do Senhor e que são responsáveis por aplicar a justiça e à autoridade divina. Eles são mensageiros divinos e são capazes de se comunicar com as almas vivas.
  9. Quinto, o Senhor criou os anjos fênix, para que os melhores homens pudessem renascer das suas cinzas como anjos, após a morte. Os anjos fênix têm os mesmos poderes dos tronos, quando não estão reencarnados. E quando estão reencarnados, eles são homens com altos níveis de luz branca na alma capazes de desenvolver e espalhar a luz branca do Senhor.

CAPÍTULO XV

Traição de Satanail

  1. Logo após a criação de todos os anjos e dos primeiros Eternautas. A Princesa Satanail resolveu experimentar a luz preta e foi seduzido por ela.
  2. A luz preta a envenenou e ele começou a sentir inveja do Reino de Ceti e da sua felicidade com Mira no Éter.
  3. Então Satanail concebeu um pensamento impossível. Criar um reino entre o Senhor e o Éter para poder apoderar-se da criação do Senhor.
  4. Mas o Senhor percebeu a traição de Satanail, a arremessou para as trevas e a transformou no príncipe Satã.
  5. Após sua queda, o Príncipe Satã e os anjos vigilantes que o apoiaram na sua rebelião se tornaram a fonte da luz preta nas trevas.
  6. A morada do Príncipe Satã e dos anjos caídos é nas trevas. E de lá que os anjos caídos emitem a luz preta para seduzir as almas fracas, induzir a maldade e a iniquidade para promover o caos e tentar destruir a criação do Senhor.
  7. O Senhor esperou o arrependimento da Princesa Satanail que nunca aconteceu.
  8. O príncipe Satã e seus anjos caídos se deleitam, seduzindo, atormentando, torturando e destruindo as almas fracas dos pecadores, em vida e após a morte.

CAPÍTULO XVI

O Senhor explica como educar a alma contra o mal

  1. Após a traição de Satanail, o Senhor resolveu contar para Ceti o que aconteceu. E lhe disse:
  2. “Meu filho Ceti. Não deverás deixar entrar a luz preta do Príncipe Satã na tua alma, mente ou coração, porque a luz preta é a luz da maldade e da injustiça”.
  3. Então Ceti respondeu: “Senhor, como poderei reconhecer a luz preta?”.
  4. E o Senhor lhe respondeu: “Ceti, a luz preta se alimenta com vícios e fraquezas.”
  5. Os principais vícios da luz preta são: ambição, apego, avareza, cólera, crueldade, desejo imoderado, desonestidade, desprezo, desrespeito, destruição, egocentrismo, egoísmo, embriaguez, escárnio, ganância, gula, impaciência, impureza, indiferença, injustiça, insensibilidade, inveja, ira, libertinagem, luxúria, maldade, ódio, orgulho, preguiça, procrastinação, rejeição, soberba, teimosia e vingança.”
  6. E as principais fraquezas são: abjeção, apatia, arrependimento, aversão, conflito, consternação, covardia, descuido, desespero, deslealdade, emulação, humildade, impulsividade, inconstância, indignação, indolência, infelicidade, insegurança, intolerância, irresponsabilidade, injustiça, insensibilidade, inveja, ira, libertinagem, medo, negatividade, perturbação, pessimismo, rancor, remorso, rigidez, separação, tristeza, vaidade e vergonha.”
  7. E ele disse ainda: “Você só entenderá todos esses instintos inferiores quando tenha experimentado eles pelo menos uma vez e tenha decidido rejeita-los um a um. O conhecimento da luz preta tirará tua pureza, mas sua rejeição te tornará sábio e um homem justo. Quanto mais luz branca você tiver acumulado na tua alma, mente e coração, mais difícil será para a luz preta te envenenar.”
  8. Então Ceti perguntou ao Senhor: “Senhor. Como posso acumular mais luz branca na minha alma, mente e coração?”. E o senhor lhe respondeu:
  9. “Ceti, a prática diária das virtudes permite elevar os níveis e os reservatórios de energia e luz branca na alma, mente e coração”.
  10. “Algumas virtudes são cardinais, outras são simples virtudes e outras virtudes são equivalentes a deveres sociais”.
  11. “As sete virtudes cardinais são: amor, bondade, disciplina, empatia, prudência, sabedoria e temperança”.
  12. “As demais principais virtudes são: altruísmo, amabilidade, amizade, audácia, benevolência, compaixão, compreensão, comprometimento, construção, coragem, desapego, dedicação, diligência, disciplina, ética, felicidade, fraternidade, força, generosidade, gratidão, honestidade, inclusão, inteligência, justiça, legalidade, misericórdia, otimismo, paciência, perdão, perseverança, polidez, positividade, pudor, pureza, respeito, responsabilidade, sensibilidade, simpatia, simplicidade, sinceridade, sociabilidade, solidariedade, tranquilidade e união”.
  13. E o Senhor disse ainda: “Todas as almas têm seus próprios níveis de luz branca e de luz preta. Deverás deixar entrar uma pequena parcela de luz preta na tua alma, porque não é possível combater e rejeitar o que não se entende. Em alguns casos, será necessário combater a luz preta com luz preta, ou seja, destruir o mal com outro mal.”
  14. “Tome grande cuidado com a luz preta! Ela provoca numerosas doenças e efeitos negativos sobre a mente, o corpo e a alma tais como: sofrimento, tristeza, infelicidade, ansiedade, estresse, depressão, doenças, loucura, transtornos, ódio, rancor, violência, alienação mental, suicídio, entre numerosos outros efeitos”.
  15. “Todas as almas têm duas formas de melhorar e de se elevar. A primeira é acumular mais luz branca, ou seja, tornar-se mais virtuoso. A segunda é rejeitar a luz preta, ou seja, curar-se dos vícios e das fraquezas.”
  16. E o Senhor disse: “Escreverás um livro e ensinarás teus filhos a identificar ambas as luzes”. E Assim foi feito.

CAPÍTULO XVII

A casa da Luz Branca

  1. Os filhos de Ceti eram ótimos alunos e aprendiam muito com seu pai que dominava muitas profissões e conhecimentos.
  2. Ceti conversava todos os dias com o Senhor e havia aprendido tudo com ele.
  3. Após experimentar e entender os elementos que permitem controlar a luz branca e a luz preta, ele resolveu escrever um livro para seus filhos.
  4. E assim foi feito.

CAPÍTULO XVIII

As casas da Luz Preta

  1. No início, antes da traição do Arcanjo Satanail, não havia Luz Preta no universo e nas trevas. As trevas se limitavam à escuridão, ao vazio e não havia nela nem iniquidade, nem crueldade.
  2. A luz preta que o Senhor havia previsto se limitava aos instintos primitivos dos animais.
  3. Isto porque o Senhor, não dotou os animais com uma alma, inteligência e coração semelhantes aos humanos.
  4. Os animais foram dotados de uma alma e inteligência primitiva cujos objetivos eram apenas três: sobrevivência, reprodução e dominação.
  5. Os mais poderosos de todos os animais são os microrganismos que ao reproduzir-se em milhares de milhares são capazes de derrotar qualquer ser vivo de grande porte.
  6. Havia no universo, animais de todas as espécies e não era o seu tamanho ou a sua aparência que os definia, mas a sua alma primitiva.
  7. Após sua queda, o príncipe Satã começou a emitir sua luz preta diretamente das trevas para tentar seduzir os Eternautas, promover a iniquidade e o caos, mas sem sucesso. Como os Eternautas eram muito puros, eles não se deixavam seduzir pelo príncipe Satã.
  8. Foi então quando Satã e seus anjos caídos decidiram levar sua energia e atenção maligna para os mundos inferiores das casas da luz preta que eram povoados por animais.
  9. Os anjos caídos começaram a seduzir todo tipo de espécie de animais, ensinaram todo tipo de ciência e desenvolveram todo tipo de civilização predadora, a partir de várias espécies de animais inteligentes.
  10. Foi assim que as casas dos Canibais do Círculo e dos Araknides foram criadas. Elas se espalharam e se desenvolveram no universo conhecido durante milhares de ciclos, colonizando, povoando, submetendo e devorando numerosos mundos e povos.

CAPÍTULO XIX

Equilíbrio do Bem e o Mal

  1. O bem e o mal, a luz branca e a luz preta, podem coexistir no universo devido ao seu vasto espaço.
  2. O bem e o mal podem coexistir em um estado de equilíbrio e respeito mútuo.
  3. Esse equilíbrio se fundamenta em quatro pilares: oposição, interdependência, preponderância e inter-relacionamento.
  4. O ponto de equilíbrio entre o bem e o mal não necessariamente implica na equivalência das forças.
  5. O ponto de equilíbrio pode resultar em um desequilíbrio e na preponderância do bem ou do mal.
  6. Assim, o universo conhecido já passou por períodos de alternância na preponderância do bem e do mal.

CAPÍTULO XX

O Senhor explica o que é o Apocalipse

  1. Apocalipse é o processo pelo qual o mal tenta destruir o bem para ser preponderante e definir e encontrar um novo ponto de equilíbrio.
  2. É um processo inevitável pela natureza da iniquidade e da maldade.
  3. Durante o processo de decadência pré-apocalíptico, a maldade pode se disfarçar de várias formas: injustiça, desastre climático, pandemia, guerra nuclear, entre outros.
  4. Mas Deus disse: “Você não deve permitir que o mal elimine o bem e destrua minha criação. Pois eu não criei o homem para que ele viva na terra como um animal ou para que ao contato dos animais, ele se inspire deles e se torne um.”
  5. A mudança individual de cada coração é o poder que permite evitar a repetição do Apocalipse, pois juntos construiremos uma sociedade ética que seja capaz de resistir à todas as investidas do mal.
  6. Cada ato de bondade e de compaixão é um passo vital para forjar um futuro brilhante para a humanidade, onde a harmonia prevalece.
  7. O propósito da humanidade é que o Apocalipse do grande Armagedom se torne apenas uma lembrança distante de fatos que nunca mais se repetirão.

CAPÍTULO XXI

O Senhor explica o que é o Paraíso e o Inferno

  1. O paraíso é o estado e lugar onde os justos encontram a felicidade e o descanso.
  2. O paraíso pode ser encontrado em vida, ou após a morte.
  3. De forma semelhante, o inferno é o estado e lugar onde os injustos sofrem, durante sua vida ou após a morte.
  4. No mundo invisível, o inferno é nas trevas que são dominadas pelo Príncipe Satã.
  5. É a morada e a jornada de sofrimento de todos os pecadores que fizeram pactos com o Príncipe Satã.

CAPÍTULO XXII

Encontrando o Senhor nos Caminhos do Bem

  1. As duas trilhas que levam ao Senhor são o bem e a fé.
  2. Trilhando o caminho do bem, da justiça e da virtude, mesmo sem buscá-lo ativamente, encontraremos sempre o Senhor ao nosso lado.
  3. A fé e a oração são as formas adequadas para nos conectar com o Senhor e fazer com que ele ilumine nossa jornada com maior intensidade.
  4. O Senhor se comunica conosco através dessas duas conexões que são muito fortes: a fé e a virtude.
  5. A fé ilumina os corações em meio à escuridão e renova a esperança na presença do Senhor. Sua cor é amarela.
  6. A virtude nos permite acertar nossas decisões, moderar nossos impulsos e desejos e nos afastar, portanto, dos vícios e das fraquezas. Sua cor é azul.
  7. Na virtude, encontramos a serenidade da luz do Senhor. Ela nos inspira nas decisões corretas e amorosas, e nos conduz até a justiça, bondade e generosidade em todas nossas ações.
  8. O Senhor é acessível a todos, inclusive àqueles que trilham o caminho do bem mesmo sem buscá-lo ativamente.
  9. Praticando diariamente orações, encontramos um canal aberto para compartilhar nossa gratidão de viver, nossas dúvidas e nossos pedidos. Conectando-nos diretamente com o Senhor, fortalecemos nosso propósito de vida por meio da fé e da virtude.
  10. Que esta jornada da fé e da virtude, seja uma inspiração para vivermos com propósito, luz e amor, para construir diariamente um mundo melhor ao nosso redor.
  11. Continuemos em busca da conexão com o Senhor, fortalecidos pela virtude e guiados pela esperança, sabendo que as portas do Senhor estão abertas a todos que trilham a jornada do bem.

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